19 de nov. de 2010

Planejamento Estratégico para pequenas empresas do setor de confecções

Aline Cararo e Aline Lizzi

alinecararo@gmail.com

alinelizzi@hotmail.com

Esta pesquisa sobre planejamento estratégico no ramo de confecções foi realizada com o objetivo de analisar o planejamento estratégico de micro e pequenas empresas do setor de confecções para identificar os pontos fortes e fracos do planejamento das empresas e estudar de que forma aplicam e mantêm o planejamento, também observar de que forma a gestão do conhecimento auxilia o planejamento estratégico e verificar se as empresas utilizam pesquisas sobre a demanda e a oferta. Consiste em uma pesquisa de abordagem qualitativa e quantitativa, contando com as respostas de dez empresas, que devolveram o questionário. Os resultados mostram que, em geral, as empresas de confecções de Pato Branco-PR não apresentam um planejamento estratégico formal, pois não acreditam na obtenção de resultados e também utilizam como desculpa a falta de tempo para a realização do mesmo.


Resumo: Esta pesquisa sobre planejamento estratégico no ramo de confecções foi realizada com o objetivo de analisar o planejamento estratégico de micro e pequenas empresas do setor de confecções para identificar os pontos fortes e fracos do planejamento das empresas e estudar de que forma aplicam e mantêm o planejamento, também observar de que forma a gestão do conhecimento auxilia o planejamento estratégico e verificar se as empresas utilizam pesquisas sobre a demanda e a oferta. Consiste em uma pesquisa de abordagem qualitativa e quantitativa, contando com as respostas de dez empresas, que devolveram o questionário. Os resultados mostram que, em geral, as empresas de confecções de Pato Branco-PR não apresentam um planejamento estratégico formal, pois não acreditam na obtenção de resultados e também utilizam como desculpa a falta de tempo para a realização do mesmo.

Palavras Chaves: Micro e Pequenas empresas, Planejamento estratégico, ambiente empresarial.


Abstract: This research on strategic planning in the garment industry was held in order to analyze the strategic planning of micro and small enterprises of the clothing sector to identify the strengths and weaknesses of companies' planning and study how they implement and maintain the planning, also observe how knowledge management supports the strategic plan and see if companies use research on the demand and supply. It consists of a survey of qualitative and quantitative approach, relying on the responses of ten companies that returned the questionnaire. The results show that, in general, the garment manufacturer of Pato Branco-PR does not have a formal strategic planning because they do not believe in getting results and also use as an excuse the lack of time for completion.

Key Words: Micro and Small enterprises, Strategic planning, business environment.


INTRODUÇÃO


Para que o sucesso de qualquer tipo de organização seja sustentável e duradouro, a empresa necessita de um bom planejamento. O planejamento deve existir independente do segmento, tamanho ou mercado em que a empresa esta inserida, pois ele é essencial para traçar formas para alcançar os objetivos e metas. Apesar do planejamento ser tão importante, as micro e pequenas empresas não tem a cultura e não estão acostumadas à planejar suas atividades. Isso acontece na maioria das vezes porque as pessoas responsáveis pela empresa não são capacitadas para desenvolver um planejamento estratégico, pois muitas dessas empresas são familiares. O planejamento estratégico consiste basicamente em criar a missão, visão e avaliar os pontos fortes e fracos da empresa para confrontar com as ameaças e oportunidades criando planos e estratégias para atingir os objetivos e metas.


O Brasil é considerado um dos países que mais empreendem. Segundo dados do SEBRAE (2006) das 5,1 milhões de empresas formais, 98% são de micro e pequeno porte, sendo responsáveis por 67% do pessoal que ocupa o setor privado. Com o avanço do progresso técnico e a terceirização, este segmento vem ocupando cada vez mais os diferentes nichos de mercado.

Apesar de ter incentivo por parte do governo às micro e pequenas empresas, do Brasil, tem um dos juros mais altos, e a aquisição de empréstimos e financiamentos ainda são uma das maiores dificuldades para os pequenos empreendedores.


Dessa forma é intrigante saber se as micro e pequenas empresas fazem um planejamento estratégico eficiente, que auxilia na gestão e desenvolvimento das empresas. Por isso este trabalho tem o objetivo de analisar o planejamento estratégico de micro e pequenas empresas do setor de confecções para identificar os pontos fortes e fracos do planejamento das empresas e estudar de que forma aplicam e mantêm o planejamento, também observar de que forma a gestão do conhecimento auxilia o planejamento estratégico e verificar se as empresas utilizam pesquisas sobre a demanda e a oferta.


A pesquisa é de caráter descritivo, e será analisada qualitativamente e quantitativamente. Foi entregue um questionário fechado para vinte e duas empresas do setor de confecções da cidade de Pato Branco - PR. Mas a pesquisa contará com as respostas de apenas dez empresas, que devolveram o questionário.


A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR


Para Oliveira (2004) o planejamento estratégico é o processo administrativo que possibilita sustentação metodológica para se ter uma melhor direção a seguir, buscando a otimização do grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada. Sendo de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa, pois é responsável tanto pela formulação de objetivos quanto à seleção de cursos de ação a serem seguidos para sua consecução, levando em consideração as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada, também leva em conta as premissas básicas que a empresa deve respeitar para o processo estratégico ter coerência e sustentação decisória.


Chiavenato e Sapiro (2003) ainda destacam que o planejamento estratégico é um processo de formulação de estratégias organizacionais para a busca da inclusão da organização e de sua missão no ambiente em que ela atua. Estando relacionado com os objetivos estratégicos de médio e longo prazo que geram a direção ou viabilidade da organização. O planejamento deve maximizar os resultados e minimizar as deficiências utilizando maior eficiência, eficácia e efetividade. Para Drucker citado por Chaiavenato e Sapiro (2003) "planejamento estratégico é o processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas.


O propósito do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e atividades administrativas, que proporciona a avaliação das decisões e suas futuras implicações, em função dos objetivos empresariais. Isso facilitará as tomadas de decisões no futuro de modo mais rápido, coerente e eficaz, por isso a importância do planejamento, pois o exercício sistemático do planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida no processo decisório e assim conseqüentemente, provocar o aumento da probabilidade de alcance de objetivos e metas (OLIVEIRA, 2004).


Segundo Souza (2007), o Planejamento Estratégico deve "enxergar" além da organização, por isso a importância em considerar os reflexos dos fatores externos aos rumos e planos futuros. Portanto, devem ser definidos todos os entrantes, metas, objetivos, estratégias, políticas de atuação e ações a serem implementadas para que a empresa como um todo possa maximizar o atendimento às expectativas dos clientes externos, clientes internos, colaboradores, acionistas, comunidade e fornecedores.


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PEQUENAS EMPRESAS


As pequenas empresas devem dar uma atenção especial ao planejamento estratégico, pois é uma forma de serem bem sucedidas em suas decisões à médio e longo prazo. Por isso, é importante ter cuidado para o adequado levantamento dos dados relevantes às ações a serem implementadas. Uma amostra inadequada conduzirá a conclusões inverídicas, dessa forma o Planejamento Estratégico deve pautar-se fundamentalmente por informações confiáveis, para tal necessita tempo e suficiente para transformar informações em decisões, e transcrever os resultados planejados em um plano contendo as decisões e as ações a serem executadas (SOUZA, 2007).


Para as empresas de pequeno porte é vital que a estratégia seja bem formulada e implementada, pois decisões incertas podem implicar em investimentos errôneos e o resultado pode seguir por direções menos interessantes e levar a empresa para um caminho sinuoso e sem horizonte. Empresas com pouco tempo de vida devem tomar mais cuidado com o foco do negócio.


Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), para alcançar um desempenho excelente, a organização precisa identificar também a intenção estratégica dos clientes, fornecedores, parceiros e concorrentes. Pois deve-se olhar ao redor e avaliar o que os demais estão fazendo ou pretendendo. A atitude mais prudente para os novos negócios e empresas que estão em fase de crescimento é investir tempo e recursos na formulação de uma boa estratégia e exigir de seus executivos uma competente implantação e controle com esforço focado na conquista das metas pré-estabelecidas.


Neste sentido, o "Plano Estratégico" pode ser entendido como o principal documento para a consolidação dos objetivos e metas nas empresas. É essencial para a viabilidade das empresas de pequeno porte, só equivalendo-se em importância pela concepção, à implantação e contínuo monitoramento de um Plano de Negócio (SOUZA, 2007). Considerando que Planejamento Estratégico não atua no campo da previsibilidade e sim, caracteriza-se substancialmente por procurar elucidar situações a médio e longo prazo estabelecendo um conjunto de diretrizes a serem seguidas mediante as condições e cenários considerados.


Por isso, o planejamento estratégico em pequenas empresas é uma poderosa ferramenta de auxílio aos diversos processos decisórios e necessita ser atualizado continuamente. Mas, planejar bem, com metas ajustadas e com implementação competente pede criatividade e muito trabalho.


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O SETOR DE CONFECÇÕES


O setor de confecções se caracteriza por empresas de pequeno e médio porte, na cidade de Pato Branco elas se concentram no centro, percebe-se uma forte concorrência pelo grande numero de lojas.


Das empresas entrevistas do setor de confecções apenas 30% fazem planejamento estratégico, e 10% estão em fase de implementação. Ou seja, 60% das empresas não fazem planejamento estratégico. Essas que não possuem o plano dizem que não é necessário, que acreditam que não funciona ou que a loja ainda é muito pequena para um planejamento estratégico.

Se as maiorias das empresas não fazem planejamento, então como sobrevivem no mercado que está cada vez mais competitivo e os clientes mais exigentes?

Buscando verificar como as empresas do setor se organizam para cumprir com seus deveres e estar presentes no mercado cumprindo com suas obrigações a pesquisa mostrou que as respostas foram variadas. As tarefas de agendar pagamentos, economizar no material de expediente, controlar custos foram algumas das atividades que os empresários utilizam para se organizar, mas a maioria diz que conforme os lucros fazem o planejamento de custos e despesas.


Quanto a implementação do processo de planejamento, das empresas que dizem possuem planejamento, 90% dizem que não fizeram uma analise cultural da empresa e não contaram com estudos sobre pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças. Apenas 10% afirmam ter feito a analise e dizem que isto representou para empresa o fortalecimento da implementação do planejamento estratégico e os gerentes se sentiram mais seguros quanto às mudanças. Portanto somente 10% das empresas tiveram a implementação do planejamento estratégico formal.


Em relação aos resultados do planejamento estratégico 10% disseram ter um maior faturamento depois da implementação do PE, também 10% dizem ter uma liderança mais eficaz e a maioria, 80%, dizem ter obtido uma visão melhor do futuro.


Para as empresas que tem planejamento estratégico, 90% descobriram a importância do PE após o processo de abertura da empresa e apenas 10% durante o processo de abertura. Quando perguntados sobre aonde conheceram os benefícios e as atribuições do PE 80% disseram ter aprendido na faculdade, 10% com o contador e 10% através de outras maneiras, como cursos, SEBRAE etc.


Durante a história da empresa o momento considerado mais difícil, foi para 70% o processo de abertura, já 30% fala sobre a dificuldade na implementação de novos produtos e idéias. Sobre a visualização da empresa no futuro 50% vê uma grande lucratividade para o segmento, 40% pensa no aumento da carteira de clientes e 10% acreditam se tornar líderes no segmento.


Quanto a abertura dos objetivos e metas para os funcionários da empresa, 60% dizem que os funcionários tem conhecimento sobre isso e participam para alcançar os mesmos. Mas 40% diz que os objetivos e metas não são compartilhados com todos os envolvidos com as atividades da empresa. Já quando perguntados se os funcionários contribuem com sugestões e idéias para a melhoria da empresa 90% responderam sim e os outros 10% dizem que os funcionários já estão muito acomodados, por isso não opinam.


O interessante nas empresas entrevistadas é que nenhuma utiliza-se de serviços de consultores externos, mas 80% diz que normalmente acontecem mudanças nos processos e procedimentos da empresa.

Para 40% das empresas elas são hoje o que os empreendedores visualizaram no passado e todas elas fizeram um controle centralizado para que chegasse onde esta hoje. Também todos os entrevistados falaram que mudaram planejamentos feitos, em função das circunstâncias. Para 20% das empresas, que fizeram o planejamento, dizem que o processo de mudança de planos foi tranqüilo, 20% complicado e 10% normal, os outros 50% não fazem planejamento estratégico.


4.1. Informações Econômicas para o Planejamento Estratégico


Em relação às variáveis que interferem na demanda dos produtos ofertados pelas empresas 70% das empresas vêem como as variáveis mais importantes em primeiro lugar a renda; segundo lugar o preço do bem; terceiro lugar o preço dos outros bens substitutos; quarto as facilidades de crédito, quinto lugar os hábitos, gostos, preferências dos consumidores; sexto lugar propaganda, sétimo expectativas sobre o futuro e oitavo lugar fatores climáticos e sazonais.

Já 20% das empresas vêem mais importância primeiramente na renda, depois, preço do bem, facilidades de crédito, preço dos bens substitutos, as preferências dos consumidores, expectativas sobre o futuro, propaganda e fatores climáticos e sazonais. E apenas 10% das empresas acreditam ser mais importante a facilidades de credito, depois, renda, preço do bem, preço dos bens substitutos, preferências do consumidor, propaganda, expectativas sobre o futuro e fatores climáticos e sazonais.


Para Porter são muitas das razões para a queda da demanda de um setor. Os avanços tecnológicos fomentam os produtos substitutos, geralmente de custo mais baixo ou de melhor qualidade. Às vezes, o grupo de clientes reduz ou os compradores passam a enfrentar os próprios problemas. As mudanças no estilo de vida, nas necessidades dos compradores ou nas preferências também acarretam reduções na demanda. Por fim, o aumento do custo dos insumos ou dos produtos complementares provoca o encolhimento do custo de insumos ou dos produtos complementares provoca o encolhimento da demanda.


Já sobre as variáveis que interferem na oferta dos produtos ofertados, 80% das empresas identificam como mais importante o preço de venda do produto; depois preço de outros produtos substitutos ou concorrentes; preço dos fatores e insumos de produção; objetivos e metas do empresário e tecnologia respectivamente. E somente 20% da empresas entrevistas responderam ser mais importante primeiramente o preço de venda, depois o preço dos fatores e insumos de produção, preço de outros produtos substitutos ou concorrentes, objetivos e metas dos empresários e tecnologia.


Em relação ao que a empresa faz quando as vendas diminuem para conseguir aumentá-las ou voltar ao normal, todas as empresas entrevistadas declararam fazer promoções, propaganda ou melhores condições de pagamentos. Sobre a realização de pesquisa de mercado 90% das empresas entrevistas não fazem nenhum tipo de pesquisa, e 10% faz e é realizada pela própria empresa.


4.2. Gestão do Conhecimento para o Planejamento Estratégico


Para a gestão do conhecimento é importante saber o canal de comunicação com o cliente, este é o meio de passar as informações para o cliente e também agregar conhecimento sobre a receptividade do cliente em relação ao negócio. 20% das empresas se utilizam da internet e boca a boca, 30% usam o panfleto para repassar informações, 10% usam a internet e o panfleto, 20% fazem apenas o boca a boca, 10% usam apenas a internet e os outros 10% utilizam a internet e o telemarketing.


Para Porter quanto maior o grau de relacionamento de um negócio ou produto, sobretudo quando apresenta um vinculo comprador-vendedor, maiores serão as dificuldades da gerencia na obtenção de informações confiáveis sobre seu desempenho.


Já a troca de informações entre a empresa e os fornecedores é feita para 20% através do representante comercial do fornecedor, 50% fazem diretamente com o fornecedor, 10% através de catálogos e representantes comerciais, 10% somente através catálogos e os outros 10% diretamente com o fornecedor e também com os representantes comerciais.


Para o armazenamento dessas informações 20% das empresas usam uma planilha do Excel, enquanto 60% disponibilizam treinamento aos funcionários para a utilização de sistemas de informação (SIG) e os outros 20% dizem apenas utilizar sistema de informações de dados (SIG).


Em 50% das empresas somente o proprietário tem acesso as informações do sistema ou planilha eletrônica e o restante dizem que todos têm acesso às informações do sistema, tanto o proprietário como o gerente, supervisor e vendedor. Em relação ao uso dessas informações 60% das empresas dizem utilizar para controle de caixa e serviços, já 20% usa para controle de caixa, serviços, lançar novos produtos e para análise financeira, os outros 20% além disso, usam também para avaliar o desempenho dos colaboradores.


Para Oliveira Júnior (2001), a gestão do conhecimento deve integrar o planejamento estratégico da organização por meio de metas empresariais de educação continuada com programas voltados para os objetivos do negócio, por isso a importância em treinar os funcionários para colocar as informações corretas no sistema de informações. Além disto, a educação corporativa representa o direcionamento das competências da organização no sentido de construir o futuro à curto prazo de forma mais eficaz, uma vez que fornece condições para formulação de cenários, projetados a partir dos conhecimentos adquiridos por seus empregados na prática diária da própria organização.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Através desta pesquisa foi possível identificar que poucas empresas do setor de confecções, fazem o planejamento estratégico. O contato com as empresas do setor mostrou que os empresários sentem dificuldade em desenvolver o planejamento estratégico, muitas vezes por falta de conhecimento para executá-lo, já que a maioria das empresas são familiares e não teve um plano de negócios, o empreendimento foi por "necessidade".


Muitas lojas também mostram o desinteresse por fazer o planejamento, já que acham que não vão obter resultados expressivos com a implantação do PE. Também muitas empresas declaram não ter tempo para a formulação e implementação do planejamento estratégico.


Das empresas entrevistadas 30% fazem PE e 10% estão em fase de implementação, destas 90% descobriram a importância do PE após o processo de abertura da empresa e apenas 10% durante o processo de abertura. Quando perguntados sobre aonde conheceram os benefícios e as atribuições do PE 80% disseram ter aprendido na faculdade, 10% com o contador e 10% através de outras maneiras, como cursos, SEBRAE etc. Em relação aos resultados do planejamento estratégico 10% disseram ter um maior faturamento depois da implementação do PE, também 10% dizem ter uma liderança mais eficaz e a maioria, 80%, dizem ter obtido uma visão melhor do futuro.


Todos os empresários demonstram a influência da economia nos negócios, por fatores como demanda e oferta, mas todos afirmam não fazer pesquisa de mercado, isso mostra que poderiam ter mais confiança em decisões no futuro em relação ao mercado, mas mesmo assim acabam desprezando essa informação.


Quanto a gestão do conhecimento para o planejamento estratégico é importante que todas as informações estejam armazenadas de uma forma correta, principalmente com o que diz respeito ao relacionamento com clientes e fornecedores, e as formas que os mesmos utilizam para repassar informações de promoções e produtos para os clientes. Porém para o armazenamento dessas informações 20% das empresas usam uma planilha do Excel, enquanto 60% disponibilizam treinamento aos funcionários para a utilização de sistemas de informação (SIG) e os outros 20% dizem apenas utilizar sistema de informações de dados (SIG).


Dessa forma podemos perceber que o planejamento estratégico é importante para as pequenas empresas visualizarem cenários para o futuro e assim tomar decisões eficientes para as diversas situações. Mas como percebemos nem todas se interessam em buscar o planejamento estratégico, tanto pra o controle de custos e lucratividade, quanto para adquirir uma vantagem competitiva diante dos concorrentes.


REFERÊNCIAS


PORTER, Michael. Competição: estratégias competitivas essenciais. São Paulo: Campus, 1999.

CHIAVENATO,Idalberto. SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2004.

JUNIOR, Moacir de Miranda Oliveira. Gestão Estratégica do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2001.

SOUZA Wendel. QUALHARINI Eduardo. O planejamento estratégico nas micro e pequenas empresas. Disponível em: . Acesso em novembro de 2010.


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