Nós aqui no Nordeste, apesar de
termos os mesmos direitos que todos os brasileiros possuem, estamos vulneráveis
a indivíduos que aproveitam da fragilidade da população, oportunistas que adentram
as instituições públicas para praticar a “falsa caridade” através dos recursos
que já pertencem à população. Essas pessoas exercem poder e dominação negligenciando
direitos e condicionando as pessoas à falta de perspectiva em um sistema
personalista e deprimente, minando a dignidade de todos.
Esses políticos estúpidos fazem
vistas grossas para as deficiências dos serviços públicos, simplesmente para
manter a população sob o domínio sórdido dos mesmos. Essa atitude equivocada
tem gerado danos irreparáveis e que repercutem de geração a geração
contribuindo para a inconsistência da coesão social necessária à vida em
sociedade em nosso País. Não é por outro motivo que o nosso país é uma das
principais economias do mundo e também uma das mais desiguais, pois embora
estejamos em uma democracia plena (no papel), a pífia educação distancia o
cidadão comum do exercício efetivo da cidadania.
Por essas e outras razões que a
reforma política é imprescindível ao Brasil caso queiramos construir um país
melhor para todos a partir deste século. É necessário ampliar as possibilidades
do sistema político brasileiro, de modo que as oligarquias existentes em todo
Território Nacional sejam destruídas para o bem geral da Nação. O sistema
político em vigor é anacrônico e deficiente, onde os partidos atuam de maneira
dispersa e descomprometidos com as verdadeiras causas do povo, sendo em alguns
casos, meros trampolins de ambiciosos aos bens públicos. O sistema político do
Brasil deve ser plural e democrático e desvinculado do financiamento privado,
pois somente assim teremos uma maior chance de ter indivíduos com espírito
público autêntico para representar dignamente a população.
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